terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Freelander2 testada em João Pessoa

Se você passar por alguém em um Freelander na rua e achar ele muito metido, não se aborreça, a culpa é do carro. Essa semana eu pude experimentar o Freelander 2 e a sensação de quem dirige aquele carro é uma só: poder!

Com suas rodas de liga leve de 19 polegadas, a SUV inglesa fica a pouco mais de dois palmos de altura do chão, mas quem está dentro consegue ver o que acontece vários metros e carros a frente. A robustez do carro parece dar superpoderes. Você tem a impressão de que pode sair passando sobre os outros carros, atravessar canteiros e muito mais!

Mas calma, como diria o tio de um fotógrafo amigo meu, com grandes poderes vêm também grandes responsabilidades. Nem eu fiz nada disso, nem estou dizendo para ninguém fazer. Só digo que nós, donos de Land Rovers e jornalistas que testam carros, sentimos que podemos fazer. Apenas um sentimento.

Sem falar na força. O carro testado era um HSE a diesel com 190 cavalos de potência e câmbio automático com seis marchas. Isso traduzido para o usuário significa que ele tem mais força do que você vai usar na grande maior parte do tempo, mas tem marcha suficiente para garantir que essa potência não queime demais o seu dinheiro.

E o conforto? Bancos em couro, regulagem elétrica com pelo menos sete tipos de ajuste para o motorista e cinco para o passageiro da frente. Aliás, preciso de lembrar de encomendar um desses bancos para usar como poltrona em casa.

Agora, nem tudo são flores. Para um carro de R$ 200 mil, eu esquentei demais a cabeça. E foi literalmente. Com dois tetos solares, um acima do banco dianteiro e outro do traseiro, o sol do meio dia chega com força nas cabeças dos ocupantes. Isso porque mesmo quando completamente fechada, a tampa interna é feita de um cortinado que deixa passar a luz.

Além disso, mal acostumado que fiquei ao testar o Evoque, senti falta de mais tecnologias embarcadas. O sistema de entretenimento Alpine com 14 alto-falantes e um amplificador de 12x40W é compatível com MP3, tem entrada para cabo auxiliar, se conecta via Bluetooth com smartphones, mas não interage com vídeos e músicas guardados nele. Também já há na casa tecnologia para deixar touchscreen mais sensível e, portanto, com melhores respostas.

Ok, ok, sei que estou sendo abusado por estar achando defeitos em um Land Rover, mas posso garantir que após passar três dias usando o Freelander, a experiência trouxe muito mais sentimentos bons que ruins. Na verdade, o pior momento com ele foi quando tive que devolvê-lo à Rota Premium no fim dos testes.

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