segunda-feira, 19 de maio de 2008

Injeção Eletrônica

Ainda faço um curso de injeção eletrônica para automóveis. É uma arte. É como computadorizar a aceleração, a entrada de ar, de combustível, tudo na medida certa e de forma a fazer com que o carro ande sem desperdiçar gasolina, mas sem deixar faltar alimento para o motor.

Isso tudo só para dizer que o meu carro, um Civic 2000, que eu deixei com faróis ligado e (claro!) esgotei a bateria, pegou no tranco e eu fui feliz para casa. Ah, tu não entendeu nada, né? Eu explico.

É que certa vez meu Gol 2004 teve uma pane elétrica e não pegava. Resolvi empurrar para fazê-lo pegar no tranco. Arrumei uns 10 camaradas na rua mesmo, botei eles para empurrar o carro, passei uma segunda e... nada.

Foram uns três quarteirões e o carro não pegava. Uns gritavam "acelera mais!", outros diziam, "tem que tirar o pé da embreagem". E assim, a cada solavanco que o carro dava eu perdia uns dois ajudantes. Claro que eu sei fazer um carro pegar no tranco.

Mas, depois, só depois é que eu soube que carros com um tipo de injeção eletrônica e aceleração sem cabo e tal não pegam no tranco. Não pegam e ponto. Acabei tendo que fazer uma "chupeta".

Voltando para o início da conversa, descobri que o Honda Civic, pelo menos o LX 2000, pega, sim, no tranco. Que beleza. Ah, os bons carros de antigamente. Daqui uns anos, o cabra vai precisar plugar um dispositivo USB e, na tela de um computador, vai conferir, checar e concertar todos os possíveis problemas que um carro possa apresentar.

P.S. No último post eu ainda contava os problemas que o carro tinha dado e que ele morria e ninguém sabia o que danado acontecia. Pois bem. Era a injeção eletrônica. Agora o carro está filé!
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