quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O primeiro teste

Já rodei pela cidade e já gastei um tanque de combustível em duas semanas. Já desmistifiquei uma das lendas. Os vendedores dizem: “você vai economizar gasolina. Este carro é muito econômico e consome menos gasolina que o seu Gol”. Claro de o fato de vários Civic à venda já estarem com o kit de GNV instalado me davam a dica de que isso era uma mentira.

É obvio que um carro 1.6 com 16 válvulas consome mais que um 1.0 com 8 válvulas. É também óbvio que o mais potente gera um conforto extra nas arrancadas e nas ultrapassagens feitas na cidade ou na estrada.

Este teste também foi feito. Num trecho da BR-230, longo, reto, plano e num momento em que não trafegavam outros carros, pude conferir a estabilidade do Honda em alta velocidade. Além de alcançar altas velocidades maias rápido, o carro ‘mantém a calma’ e sem mantém junto ao chão, sem trepidação.

No caso específico do meu, já com quase 8 anos de estrada, depois de uma certa velocidade apresentou um leve tremido na direção e pude reparar que o capô também se mexia. Mais do que eu gostaria. O som é de carro que queima com sujeira, nas velas ou dentro do motor. É um ponto a se verificar.

No motor, após a viagem, uma camada de óleo cobriu parte do motor. Não foi o suficiente para pingar, nem muito menos para baixar o nível do óleo no motor, mas é importante descobrir de onde vem e por quê.

Outra suspeita recaiu sobre o tremido da direção. O de que o carro está desbalanceado ou desalinhado. É uma outra coisa que precisa ser verificada na hora que for comprar um carro usado.

A última verificação, ainda não feita, é a do filtro do Ar-Condicionado. Se estiver sujo, demora mais a esfriar, lança poeira dentro do carro e faz com que o aparelho consuma mais combustível.

Enfim:
- Honda Civic consome mais que o gol (claro!)
- O tremido da direção pede um balanceamento e alinhamento
- O barulho no motor pede uma verificação nas velas e numa possível descarbonização (para evitar isso, pise fundo no teste antes de comprar)
- O Ar-Condicionado deve ser limpo constantemente

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Comprando Civic

Há alguns dias comprei um Honda Civic LX ano 2000. Com câmbio manual, não me dou bem com a falta de interatividade no trocar de marchas. Comprei deixando um Volkswagen Gol 2004. Carrão, mas sem nenhum item de luxo.

Já o Honda, além de ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos e travas automáticas, tem também os itens de segurança que eu venho valorizando cada vez mais: freios ABS e Air Bags.

Na hora da compra, tudo lindo. O carro é muito bonito e impressiona. Os quase oito anos, apesar de pequenos arranhões e morsas, não parecem ter envelhecido nem um pouco o desenho do carro que já teve duas novas gerações lançadas depois desta.

A minha única crítica ao vendedor foi o pneu estepe que estava completamente careca. Pedi que antes que fosse fechado o negócio ele o trocasse. Foi feito. A quilometragem, pouco mais de 95 mil também me assustou, mas fui acalmado com os recibos de revisão feita nos 30 mil, 60 mil e 90 mil quilômetros.

Enfim, fechamos negócio. Fiquei satisfeito. Em todas as pesquisas que fiz, a opinião é sempre de que o Civic quase nunca quebra. Há, inclusive, a lenda de que os donos de oficina o odeiam. Mas eu duvido que alguém odeie um Honda Civic.
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